Q U E M S O M O S
As Carpintarias de São Lázaro – Centro Cultural é a concretização da utilização do espaço da antiga Carpintaria de São Lázaro, projeto industrial da Lisboa dos anos 20 do século XX, para o desenvolvimento no século XXI, de um projeto cultural marcadamente contemporâneo que pretende trazer uma abordagem ambiciosa e de vanguarda à cidade de Lisboa.
A Associação Cultural e Recreativa das Carpintarias de São Lázaro, entidade privada sem fins lucrativos foi criada em 2014 e os seus fundadores responsáveis pela proposta apresentada à Câmara Municipal de Lisboa que ganhou o concurso público internacional para a concessão do edifício para “ um arrendamento exclusivamente destinado ao desenvolvimento de um projecto cultural integrado, aberto à fruição pública “.
Esta concessão foi atribuída por 30 anos, e a associação, para além do arrendamento, é inteiramente responsável pela concretização das obras de adaptação do edifício e pela implementação e desenvolvimento do Centro Cultural. Assim o projeto foi atravessando diversas fases no seu início que determinaram a forma como foram criadas as condições para a sua concretização sem que fosse desvirtuada a visão ou limitada a ambição com que o projeto tinha sido idealizado.
Em 2017, respeitando esse compromisso com a cidade, as Carpintarias abrem as sua portas ao público pela primeira vez, apresentando duas exposições de artes visuais inseridas na Lisboa 2017, Capital Ibero-americana de Cultura, em parceria com a Câmara Municipal de Lisboa, e que marcaram nesse ano o panorama cultural da Cidade.
Em 2018, foi realizada a primeira fase de obras de adaptação do edifício à sua nova vocação, que permitiu pôr em funcionamento o Centro Cultural.
Essa reabertura definitiva aconteceu em Janeiro de 2019, e as Carpintarias de São Lázaro têm vindo a confirmar o seu posicionamento enquanto projeto criativo, inovador e capaz de oferecer uma programação inédita no panorama da cidade e do país.
As fases seguintes de desenvolvimento do projeto estão planeadas para os anos de 2021-2022 e irão reforçar as condições de acolhimento ao público, bem como ajudarão a reforçar a sustentabilidade financeira do Centro Cultural, tentando contrariar dessa forma a tendência para uma fragilidade financeira que costuma caracterizar os projetos e espaços culturais ditos de gestão independente.