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CICLO DE CINEMA | 1º Encontro de Projeto e Ciências Sociais

20 — 22 Outubro

Entrada gratuita

20.10 -
21h / 9pm

AS OPERAÇÕES DE SAAL
Portugal, 2007 | 120′ | Vídeo | Cor, P&B
Documentário

Criado por iniciativa do arquitecto Nuno Portas enquanto Secretário de Estado da Habitação e Urbanismo do I Governo Provisório, o Serviço de Apoio Ambulatório Local (SAAL) foi um programa de assistência à construção de habitação promovida por Associações de Moradores que visava “apoiar as iniciativas de populações mal alojadas no sentido de colaborarem na reconversão dos próprios bairros investindo os próprios recursos latentes e eventualmente monetários”. A Arquitectura Portuguesa do 25 de Abril é o SAAL – movimento ímpar na história do pensamento da arquitectura, que serviu de exemplo e de discussão para muitos outros projectos a nível internacional.
Argumento, Realização e Montagem: João Dias
Produção: OPTEC, Sociedade Óptica Técnica


21.10 -
21h / 9pm

ENTRE OS MONTES
Portugal, 2018 | 50′ | Vídeo | Cor

“Entre os Montes” conta a história de vida de Adérito Montes, cigano, mediador e aventureiro, que se cruza com a história recente do país, entre os anos 50 e a atualidade. O filme é a história de uma viagem entre os montes do Alentejo e as colinas de Lisboa. Uma história de amor, aventuras e luta por direitos de cidadania.
Realização: Filipe Reis, Filipe Ferraz, Adérito e Antónia Montes

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LINHA VERMELHA
Portugal, 2011 | 83′ | Vídeo | Cor, P&B
Documentário

Em 1975, a equipa de Thomas Harlan filmou a ocupação da herdade da Torre Bela, no centro de Portugal. Três décadas e meia depois, Linha Vermelha revisita esse filme emblemático do período revolucionário português: de que maneira Harlan interveio nos acontecimentos que parecem desenrolar-se naturalmente frente à câmara? Qual foi o impacto do filme na vida dos ocupantes e na memória sobre esse período?
Direção: José Filipe Costa
22.10 -
17h / 5pm

OPAVIVARÁ!
Coletivo artístico (Brasil) | 30’

OPAVIVARÁ! é um coletivo de arte do Rio de Janeiro, que desenvolve ações em locais públicos da cidade, galerias e instituições culturais, propondo inversões dos modos de ocupação do espaço urbano, através da criação de dispositivos relacionais que proporcionam experiências coletivas. Desde sua criação, em 2005, o grupo vem participando ativamente no panorama das artes contemporâneas.

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LES STATUES MEURENT AUSSI
Chris Marker e Alain Resnais, 1953 | 30’Documentário

LES STATUES MEURENT AUSSI é um ensaio cinematográfico que se propõe a evidenciar a prepotência colonial e a humilhação da cultura do outro, através do silenciamento institucional dos seus mais representativos e fundacionais objetos de arte. (…) Os objetos de arte africana, que desfilam diante do espectador nas sequências iniciais do filme, em que a explicação etnológica vai alternando com a interpretação estética, ao serem expurgados do seu contexto sociocultural e encerrados nas vitrines dos museus ocidentais, como se submetem a uma dessacralização, à mortificação da aura milenar que os envolve. A peça de escultura negro-africana é a sinédoque de um espírito reprimido e silenciado pela versão totalitária da História ocidental, de uma cultura votada ao obscurantismo do esquecimento, à simplificação e banalização das suas formas materiais e conceptuais pela dominação colonial europeia e pela apregoada supremacia da civilização ocidental. (excertos de Joaquim Pedro Marques Pinto, Buala 2015)
Realização: Ghislain Cloquet, Chris Marker e Alain Resnais

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